Mikhail Baryshnikov, o Misha, aos 62 anos não perdeu o talento para inovar e brilhar! Vendo o dançar com Ana Laguna no Teatro Nacional de Brasilia pode se perceber que continua fiel à dança contemporanea que tanto defendeu a vida toda.
Sua carreira mostra como o bailarino mais famoso do mundo optou por si mesmo, não abrindo mão de seu sonho, para sorte do ballet mundial.
Sua carreira mostra como o bailarino mais famoso do mundo optou por si mesmo, não abrindo mão de seu sonho, para sorte do ballet mundial.
O mesmo que em 1974 durante uma turne pediu asilo político ao Canada continua impressionando platéias.
Devido a sua estatura baixa, o que o impediria de fazer uma torre com uma bailarina na ponta, foi informado pelo Ballet de Moscow que não poderia continuar participando do mesmo . Não se perdendo de si mesmo mudou de lado posicionando se contra o regime ditatorial comunista pedindo asilo político em Toronto, naturalizando-se norte americano doze anos mais tarde, em 1986.
O que mais impressiona neste "petit danseur" é o respeito que tem por seu corpo independente da idade do mesmo.
Não que eu quera posar de crítica de arte, mas arrisco a dizer que o espetáculo de ontem teve um texto metafórico quase auto biográfico, uma vez que termina com os dois bailarinos virando a mesa. Literalmente.
Usando do artifício da projeção Misha nos mostra o que seu corpo, mais jovem, era capaz de fazer e se mostra perplexo com as infinitas piruetas alcançadas.
Não que eu quera posar de crítica de arte, mas arrisco a dizer que o espetáculo de ontem teve um texto metafórico quase auto biográfico, uma vez que termina com os dois bailarinos virando a mesa. Literalmente.
Usando do artifício da projeção Misha nos mostra o que seu corpo, mais jovem, era capaz de fazer e se mostra perplexo com as infinitas piruetas alcançadas.
Certa vez Misha disse em entrevista: " O ballet clássico é para os jovens. O que mais me fascina na dança contemporanea é a possibilidade de interpretar nossa propria idade"
Há que se tirar o chapéu para o moço!
Aplausos!!!
Aplausos!!!
Incrível a humildade e autoconfiaça dele, né? Para mim também foi um grande prazer assisti-lo driblando tão bem o tempo que passou e o corpo que já não aguenta o que já aguentou...
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