Cirandando dia desses por email com Ana Austin sobre vaidade, auto conhecimento e crescimento pessoal minha nova “amiga de infância” concluiu de maneira magistral, como sempre . E como o que é bonito é para se mostrar...Abram alas! Com vocês, I proudly present Sua excelência a sabedoria de vida.
...”Isso é verdade... Mas, fazer o quê? Não procurei isso, não fiz terapia. Uma vez inventei de fazer psicanálise e o cara me deu alta; disse que se eu queria gastar meu dinheiro procurasse outra atividade, porque eu não estaria precisando daquilo ali. Às vezes me assisto entendendo as coisas, dizem que é a tal clareza. Outras vezes vejo em mim as coisas que não gosto nas outras pessoas, aí, tenho que dar um jeito. Pior quando vejo nas outras pessoas coisas que admiro tanto mas não consigo fazer. Isso pesa pra burro. Ter certeza das limitações e de que elas aumentam a cada dia é duro! Ter que sair compensando uma coisa com a outra, precisa coragem. Ter na cabeça um imagem e ver outra no espelho...ái!!! e ainda assim se descobrir bonita...dá trabalho. Mas, se não for assim, como seria? Teria que sair procurando fora de mim todas as certezas, as compensações e coragem? Não gosto! Tem que vir de dentro mesmo. Da minha competência, da minha responsabilidade; coisas que eu conheça e saiba explicar. Ninguém vai me dizer o que eu sou, eu já sei disso. Mas presto atenção nas pessoas em quem confio e admiro; essas sempre me dão alguma coisa, me ajudam, me agregam valores que ainda não tenho. Por isso, não tem jeito...Tadinhas mesmo.”
Créditos a ela!!!
Ah, meu Deus...Fiquei toda ancha agora...Mas vc tem culpa disso também.
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