quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Eu, bandoleiro(a)

         Ana voce me diz, no email, que parece "pato". Que gosta de andar em bando. Eu sabia que voce me lembrava algo mais. Agora veio a lembrança dos ciganos da minha infancia. Eles eram muito comuns na década de 6o em Niterói. Minha mãe nos prevenia para nos afastarmos deles. Eu não conseguia. Tava sempre puxando conversa com aquelas pessoas fascinantes. Achava lindo as mulheres multi coloridas com chales e adereços de toda espécie. E amava suas músicas.Suas guitarras e danças. Eles me transmitiam a leveza, que nós consumistas, não conseguimos ter. A liberdade.Não se escravizam. Hoje aqui, amanhã acolá. Já pensou que delícia? Voce, amiga tem cara de cigana, de bandoleira. Me fez lembrar Ney Matogrosso em Bandoleiro. Te respondo que es meio que Maroca, que tem fome de gente.Agora feche os olhos e misture as sequintes imagens: Loba, cigana, selvagem , artista e aprendiz da vida. Veja como tudo junto forma trechos da música.
          Fossem ciganos a levantar poeira
          A misturar as patas
          Terras de outras terras, ares de outras matas
          Eu, bandoleiro, no meu cavalo alado
          Na mão direita o fado
          Jogando sementes nos campos da mente (pode ter frase mais Ana?)
          E se falasses magia, sonho e fantasia
          E se falasses encanto, quebranto, feitiço, transe, viagem
          Ana, bandoleira.........................
          Aúúúúúú

Um comentário:

  1. Ô amiga, só vc pra me entender e me ver como eu sou, sem nem saber de mim...Sou assim mesmo.
    Lindo demais tudo o que vc disse...Bandoleira eu sou...Loba!Aúúúúúúúúú...Preciso misturar as patas...

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