Nem sempre é bom, nem sempre é leve, nem sempre é fácil. Dias sim, dias não. Tpm, tesão, Cordon bleu e feijão. Bom é quando, em meio a rotina que nos distancia, ouvimos do outro que ainda assim ele fica. Fácil é a relação verdadeira onde pode chegar um parente para morar conosco e a gente estica a casa, o quarto, a paciência .Bom é quando o outro leva o nosso remédio na cama, e em seguida o cafezinho .É programar cada viagem em detalhes perguntando sempre ao outro. Mais algum lugar? Qual o hotel? Quantos dias? Os homens que nos perdoem, mas soberania está para nós, mulheres, assim como futebol está para vocês. Paciência, somos mais complexas. Façam um esforço.
É viver o luto dos entes queridos e assumir junto as seqüelas dos days after. É soprar a favor das decisões do outro. É, entusiasmado, dizer que prefere o seu cabelo grisalho .Com mechas naturais. É sentar-se para discutir a relação e, no dia seguinte, esforçar-se para mudar. É ficar apenas porque ainda não se tomou todos os expressos que queríamos tomar. Ficar porque ainda não fomos a Provence. Ficar na esperança de se poder estar mais junto, mais leve, mais inteiro. Ficar e afastar meus medos , minhas crises, meus ais, ou ficar porque o Brasil perdeu e não quero chorar sozinha. Ficar apenas e escutar a minha alma. Ou, apenas escutar a minha alma e ficar.
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