sexta-feira, 9 de julho de 2010

Biodanza(Pode se ir muito longe depois de pensar que não se podia )




        Olá como vai? Eu vou indo. E você tudo bem? Tudo bem eu vou indo buscar meu lugar no futuro. Quem sabe? Roda mundo roda gigante roda moinho roda peão. O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração. To um pote até aqui de mágoa. E qualquer desatenção, faça não pode ser a gota d’água. Mas quem é você? Diga logo. Prefiro calar e contar com teu colo. Tá lá o corpo estendido no chão. É eu sei também to mal. É uma Construção. Tem que ser Pedro Pedreiro. Lembra? Tijolo com tijolo num desenho mágico. E aí, vai abrir, vai abrir. Vai passar o samba na avenida popular. Bárbara, Bárbara nunca é tarde. Nunca é demais. É tudo ilusão passageira. É eu sei. Pode ser a gota d’água. E cada qual no seu canto. Em cada canto uma dor. Dançou e gargalhou como se ouvisse musica. Pra ver a banda passar cantando coisas de amor. O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou que ainda era moço pra sair do abraço e dançou. Beijou daquela vez como se fosse a última. E cada amigo seu como se fosse o único. Seus olhos embotados de cimento e lágrima. Pra tudo se acabar na quinta feira. E para meu desencanto o que era doce acabou tudo tomou seu lugar depois que a dança acabou. Quero La La La La. Quero te abraçar porque eu to voltando. Pela mulher, a ciranda, pelos amigos daqui. Pelo prazer de chorar e pelo “estamos aí”. E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir. Deus lhe paaaaaaaaaaaaaaaaague.


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