Tenho uma amiga que gosto muito.Estava dia desses escarafunchando seu blog e ao ler um de seus textos me deparei com Ana dizendo que estava de volta depois de um tempo em que estivera ESPALHADA. Na hora postei um comentario para ela onde digo que amei o termo espalhada porque muitas vezes me sinto bem assim. ESPALHADA... é assim como se as vezes eu tivesse que juntar minhas partes para me sentir inteira, para fazer sentido. Mas sentido para quem ou para que? Como uma colcha de retalhos , daquelas que minha avó Emília tanto fez, percebo que me pareço muito com uma daquelas colchas. E, sendo assim, vou mais longe e entendo que as pessoas me conhecem como retalhos espalhados de mim mesma. Para alguem posso ser um pedaço de chita florida, enquanto para outro posso ser um xadrez vermelho e, para outro ainda um retalho listradinho, que tanto gosto, ou um poa azul marinho. Retalhinho ou retalhao vou tentando aquecer meu coração de lembranças, esperanças e bem aventuranças. . . .Penso que este insight todo por conta de uma palavra deve ser trabalhado em terapia e quem sabe consigo me aquecer mais de carinho e tolerancia por mim mesma. E, enquanto não chega o momento, aproveito este espaço para ¨¨espalhar me¨¨com voces. A quem ler cabe postar um comentario, o que vai somar mais um retalhinho. Quem sabe a colcha fica grande demais , igual àquela do belíssimo filme COMO AGUA PARA CHOCOLATE e, então mais gente se aquece? Lembra do Caetano?.......¨¨ Vamos fazer um pecado rasgado debaixo do meu cobertor? beijo¨¨
Ô amiga, que bom...Que bom mesmo...Espalhe-se, por favor...Precisamos das suas boas ideias e reflexões. E salve Caetano!!!
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