sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amputados(?)

            Chega um email belíssimo de  Frei Paulo Sérgio, um novo amigo. No texto uma mensagem.... "Devemos nos sentir equilibrados e felizes por dentro". Parece que estamos a falar de almas.
Mas o que estamos vivendo nestes dias confusos além de uma eterna saudade estrangulada de nosso Ser?
Um desassossego? Uma saudade de nós mesmos? Estaríamos amputados de nosso poder pessoal?
Estariam nossas almas trancafiadas por nosso Ego?
O que fazer? Tem muita coisa boa acontecendo lá fora!
O coração sente, a alma sente e o equilíbrio parece perder-se.
A felicidade se transforma em momentos fugazes.
Resta-nos estarmos atentos e esperançosos em relação a estes momentos e porque não dizer à vida.
Recordo a musica que diz..... Hei fusuê... parede de barro não vai me prender.... Hei fusuê....não me leve a mal, quero sobreviver.( Trecho meu ). 
Tentar, apesar das circunstancias. Sorrir ,ainda que triste. Esculpir ,aqui e acolá, um contorno que nos de a forma exata do amor e do equilíbrio entre o que sou e o que quero ser..
Ser escultor da propria felicidade.
Lembrar o artista que viu a escultura pronta ainda no bloco de mármore e  não nos perdermos tanto de nós.
Pode ser um primeiro passo.
Do resto.... a vida se incumbe. O vento sopra a favor.
Cabe a nós a tarefa de levantar todos os dias e ir correndo tirar a poeira da palavra AMOR. Dizia Lispector.
E ver o medo ir se mandando aos poucos...
Restaurar nossa alma pode ser o caminho para vencer nosso Ego (muitas vezes autoritário).
Ok. O primeiro passo de um longo caminho.
Que seja! Já é alguma coisa!
Então???


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