quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vida vivida


Falo de um tempo sem medo
Onde crescer era natural
Assim como era natural
Andar descalços,
Pular amarelinha,
Ver o boi da cara preta,
Ir ao Tororó pegar água,
Brincar de roda e pular corda,
Chicotinho queimado e
Mamãe, posso ir?
Passar o anel e Cabra cega,
Falo de um tempo de comer fruta do pé,
De pera, uva ou maçã?
De rodar currupiu e procurar pelo saci
De ouvir de tia Anastácia
e da Emília as peripécias de Narizinho e sua turma

Um comentário:

  1. Está de volta...que bom...estava sentindo sua falta...
    Esse tempo aí não existe mais, ninguém conhece; quando falamos, somos saudosistas, quase chatas. Vamos falar disso para as crianças, no berço, porque depois não vão mais queres saber. Que pena! Não sabem o que estão perdendo...Nós não perdemos nada.

    ResponderExcluir