quarta-feira, 4 de julho de 2012

E Deus criou Brigitte Bardot

           

               E a viagem à Provence saiu.
Precisava ir lá ter com as lavandas e lavandines da região.
Qualquer coisa..... " out of this world " para começar.
Começamos a Viagem por Paris com seus cafés, museus, igrejas e boemia.
Como não podia faltar fomos ao Moulin Rouge e assistimos um dos shows mais bonitos visto por esta que lhes escreve.
Mas a Torre Eiffel....  Com aparencia solida e simples ao mesmo tempo. Com suas curvas e e tronco alongado.A Torre Eiffel me lembrou uma mulher. Uma francesa misteriosa e gamurosa. Daquelas tipo Brigitte Bardot. Debaixo da torre me veio a imagem de BB na cabeça e lembrei da frase dita por alguem .... " E Deus criou Brigitte Bardot ".
Em Paris passeamos, fotografamos e demos nossas mancadas, como todo brasileiro seria capaz de dar.
Uma das vezes em que procuravamos a estação de Metro, por exemplo, do nada nos aparece um rapaz linnnnnnnnnnnnnndo que além de nos informar nos levou  ao local.
Impressionadas com a beleza do rapaz Ro e eu aproveitavamos para tecer elogios a ele em portugues até que chegamos na estação e para me despedir  agradecida pelo favor  tão agradavelmente prestado pensei em dizer-lhe que era " trés gentil " ( muito genti l),mas..... como com o inconsciente ninguem pode eu disse " Tu és trés jolly." O que significa....( Voce é muito bonito ). O rapaz fez cara de surpreso e so neste momento eu percebi o lapso. 
Tinha tambem a Etoile, uma menina de uns sete anos que ficou amiga da gente. Morava num mercadinho na esquina do nosso hote onde compravamos vinho e guloseimas. No primeiro dia ela achou a estrela que trago ao pescoço bonita e gritou para que os pais olhassem. Na hora não entendi, só depois de saber seu nome. Etoile, estrela, Estela.
          Monparnasse,  discreto bairro que nos acolheu, Monmatre com sua bohemia, as igrejas e o City tour  privado que cobriu cada ponto turistico com direito a um Croque Monsier vez ou outra, além de um chocolate  com uma torta de limão Siciliano no Angelina Café. Um cafezinho no Café de La Paix e outro no Des Magots. E tome de Metro quando estavamos por conta própria. 
          Ro e eu apanhando para conseguir falar do orelhão com o Brasil não deixavamos  a telefonista completar sua fala e voltamos a Tabacaria onde haviamos comprado o cartão pedindo ajuda. No que tivemos o obsequio do dono da Tabacaria nos acompanhando até o orelhão e fazendo a ligação para nós. Algo tão simples!!! Que frances bonzinho!!!
              Do mais era acostumar-se ao teclado versão europeia dos computadores nos hoteis e a surpresa ao ouvirmos do recepcionista do hotel de Paris que poderiamos ligar para o Brasil sempre que quisessemos e que não ultrapassasse de 2 minutos. Uma novidade,( para mim pelo menos).
            Mas a Provence............. merecia um texto a parte......... É show!!!!!!!!!!!! e nos apresenta um desfile de mulheres ligeiramente bronzeadas com aquela aparencia saudavel do campo. Mulheres com rostos originais e elegantíssimas. De novo a beleza de BB e das mulheres de Monaco. Nem um pouco peruas, extremamente bem vestidas na simplicidade da vida provençal. Sapatos de salto medio e roupas bem cortadas. Um Baratooooooooooooooooooo!!!
                Fiquei impressionada com a decoração na Provence. É um rústico com detalhes modernos. Tipo casa Vogue, sabe? Enfim......muito bom gosto. Como disse minha amiga Francisca a simplicidade da França é luxuosa. Assim como era BB. Ainda ontem fui ao teatro assistir uma apresentação de ballet de Amanda e teve um ballet sobre a Marilyn Monroe. Fiquei pasma de constatar que BB era infinitamente mais bonita que ela e com muito mais bom gosto. Uma mulher naturalmente bonita que não precisava apelar para nada.
               Cobrimos a Provence guiadas por duas mulheres que falavam frances, ingles e espanhol. Num carro super confortavel somente para nós tres. Ro, Negão e eu. Um mimo que nos concedemos. Tudo na Provence parece leve, de bom gosto e saboroso. Todas as avenidas fechando em arcos de Bordos plantados de um lado e de outro. Um retorno à vida saudavel e natural.Sofisticada  na medida certa. Tem se a impressão de que estamos vivendo com o charme e a segurança de 30 anos atras.
          Voltando a Paris chovia uma chuva fininha que se transformou em sol na manha seguinte nos ajudando a visitar os lugares ainda não visitados.
O Bateau Mouche, o Louvre, O Dorsey, a Ópera e a Galeria Lafayette,  outra vez, e....... ultimas compras.
               Graças a Deus perdemos mais uma vez a grana do seguro que cobria saude e chateações.
                Enfim ....a viagem foi maravilhosa e renderia mais  se a memória não me falhasse neste momento. 
                 Eu volto. Fica o compromisso.
          
                                                        

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