Numa maratona de Biodança sobre criatividade vimos que o significado existencial de AVC é acidente vascular criativo.
Sei que somos todos criativos, embora, na maioria de nossas vidas, não usemos tanto deste recurso. O motivo de escrever este texto é o AVC que tenho percebido em relação a meus textos. Nunca escrevi tão pouco nos últimos anos! OK. Tenho pintado uma tela aqui outra ali, mas cadê minha criatividade para escrever?
Tenho exercido a criatividade em outros tipos de arte. Na arte da culinária ou na arte de arranjar coisas em casa, mas quero algo mais. Algo que me perpetue. Que crie futuro mesmo.
Viver em si já é uma arte e viver bem faz parte de um desafio que vou chamar aqui de " obra de arte".
Quanta insegurança! Quanto malabarismo e frio na barriga! Oswaldo diz que a segurança exige medo e que quem tem medo Deus adora. Talvez porque ele prefira que sejamos humanos.
Na maioria das vezes escrevo porque não consigo lidar com tudo aquilo dentro de mim. Como dizia Van Gogh_"É impossível viver com tudo isso dentro de mim sem pintar. Posso explodir!"
Graças à Deus não sinto mais tanta insegurança. Pelo menos numa dose que me perturbe. Também deixei a insegurança em segundo plano quando pinto. É minha obra e, agradando aos outros ou não, a pintura já cumpriu seu papel no ato de pari-la. Aliviar-me a tensão e permitir que eu enlouqueça um pouco no mundo das cores.
Conversava com Beto no intervalo sobre futuro, sonhos e esperanças. Ele me dizia que enquanto não descobre exatamente quais são seus maiores sonhos vai vivendo dia após dia. Eu disse a ele que talvez daqui a um tempo ele chegasse à conclusão de que o sonho, ou futuro fosse isto mesmo. O processo de viver o dia a dia. Ir tocando a vida. Sendo heróis do cotidiano já estamos realizando algo bem grande. Desde ,é claro ,que não deixemos nossa coragem empoeirar numa gaveta fechada.
Nossa esperança deve habitar nossos músculos e não um cantinho escuro qualquer lá dentro de nós.
Se formos criativos melhor ainda para todos.
A hora é agora. Alguém já disse que somos pó das estrelas.
Acabou, acabou.
Vamos habitar as pleiades!!!
Graças à Deus não sinto mais tanta insegurança. Pelo menos numa dose que me perturbe. Também deixei a insegurança em segundo plano quando pinto. É minha obra e, agradando aos outros ou não, a pintura já cumpriu seu papel no ato de pari-la. Aliviar-me a tensão e permitir que eu enlouqueça um pouco no mundo das cores.
Conversava com Beto no intervalo sobre futuro, sonhos e esperanças. Ele me dizia que enquanto não descobre exatamente quais são seus maiores sonhos vai vivendo dia após dia. Eu disse a ele que talvez daqui a um tempo ele chegasse à conclusão de que o sonho, ou futuro fosse isto mesmo. O processo de viver o dia a dia. Ir tocando a vida. Sendo heróis do cotidiano já estamos realizando algo bem grande. Desde ,é claro ,que não deixemos nossa coragem empoeirar numa gaveta fechada.
Nossa esperança deve habitar nossos músculos e não um cantinho escuro qualquer lá dentro de nós.
Se formos criativos melhor ainda para todos.
A hora é agora. Alguém já disse que somos pó das estrelas.
Acabou, acabou.
Vamos habitar as pleiades!!!
Vó querida, sabe que ando também sem muita inspiração? Parece que toda a intensidade foi embora. Ai procuro outros meios de me sentir viva, faço uma dança, vou rezar, mas nada equivale aquilo tudo.
ResponderExcluirmas penso que ela se manifesta de diversas formas. As vezes num livrinho infantil, não?
Acredito que a sensibilidade as vezes vai hibernar um pouco, para poder explodir em cores logo depois.
Uma vez você me disse, quando a vida está muito parada, vai transgredir um pouquinho. Sai rolando na grama. Sai gritando no parque. Faz isso. Faz bem!