Nossa cabeça é um computador. E como tal, as vezes deleta algo ainda que contra a nossa vontade. Já perceberam como o computador tem vontade própria?
Costumo dizer para os amigos que penso no Alzheimer como um computador, que, cheio demais de informação começa a deletar arquivos inteiros. Quem já perdeu um arquivo sabe da agonia que estou falando..
Não é que eu esteja dizendo que o Alemão anda me rondando, mas que preciso cada vez mais de listinhas, preciso.
É uma barbarie. Estou fazendo uma monografia e às vezes as ideias vão assim como vieram. Outro dia me peguei dizendo para a minha companheira de monografia, Christina Costa, que não podemos demorar muito ou não escreveremos nada.
Preciso escrever o tempo todo, ou... esqueço.
Ou melhor, deleto.
Teve uma época, no nosso estágio que trabalhavamos em duas escolas. Outro dia nós nos despedíamos e eu disse... Então a gente se vê amanha na escola. E Chris perguntou... Que escola? Detalhe: no momento só trabalhamos em uma.
É como se minha cabeça tivesse abandonado a minha voz. Triste assim!!!
Meno male. Não estou sozinha nessa encrenca.
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