domingo, 14 de agosto de 2016

Um lugar seguro chamado EU


                                                                           


Ainda em tempo uma revista séria se propõe a falar da atual Quiet revolution.
Parabéns para a revista de domingo.
O artigo foi escrito de forma séria e clara.
Posso falar por mim mesma que sempre observei mais do que falei, embora a minha fama seja de alegre e extrovertida. E muitas vezes palestrar no lugar de falar percebo que com a idade a introspecção vem tomando parte de mim mais e mais.
Como diz no artigo há um lugar seguro chamado EU. É reconfortante estar comigo, ainda que só.
Este lugar que o artigo fala é bem grande e assim está sempre cheio de gente, de recordações e , graças à Deus, de mim.
No momento estar ali é bem gostoso e não sinto falta de outras coisas como antes.
Outro dia falava com Bia que bati em retirada nos ultimos tempos. 
É um processo de estar mais comigo neste lugar nem sempre tranquilo.
A gente muda e posso ter mudado ultimamente, mas me lembro de ter a vida toda estado num lugar de observador ainda que com a casa cheia. Quantas vezes a casa de Itaipava recebia mais de 20 pessoas e eu sentava num canto a observar apenas.
Garanto que não é um lugar de exclusão.
De lá faço planos, penso no que fazer e onde ir, mas estar ali é uma benção neste mundo de zaps ininterruptos e facebook exagerado.
Para aqueles que talvez estejam estranhando quero deixar o meu recado.
" Estou bem e não esqueci de ninguém." 
Beijo, a todos que de uma maneira ou de outra, aceitam nossos momentos tão diversificados.