quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A caixinha de lápis de cor



                     Numa escrivaninha antiga no cantinho do quarto de umas crianças vivia uma caixinha de lápis de cor que tinha um nome estrangeiro e imponente. Se não me engano John..... qualquer coisa.
Porém mais importante do que o nome da caixinha era a atitude de cada um dos lápizinhos que ali viviam.
               O lápis branco, por exemplo era Zen e parecia combinar bem com todos os outros coleguinhas de moradia. Já o amarelo parecia  se desesperar por pouco. Era uma pontinha quebrar e ele já se apavorava. 
                O azul era intenso e cálido, de personalidade calma e relaxante. Já o verde era cheio de fé na vida. Tinha esperança, diziam os que o observavam.
                O vermelho era forte e desperto. Quando os outros estavam triste caminhavam lado a lado com ele e o astral melhorava muiiiiiiiiiiiiiiiito.
                 O Preto era fechado, mas não fazia mal a ninguém.
 Mas o marron? Este era tristonho e casmurro como uma pessoa velhinha que não tivesse tido sorte na vida.
                O roxo era muito religioso e cheio de certezas e quando se misturava ao branco varios tons de lilázes aconteciam.
                  O amarelo, o azul e o verde, quando juntos, formavam a bandeira brasileira.
Já o branco com o vermelho formavam a bandeira do Canadá, um país láaaaaa longe mas muito avançado.
Mas quando o branco, o azul e o vermelho juntavam se eram várias bandeiras que eles podiam formar.
Todos gostavam de gente, mas principalmente da companhia das crianças que pegavam neles com força e mandavam ver, fazendo tantas vezes pontas que eles ficavam com cara de jovenzinhos recém apontados.
                 Assim como as pessoa uns se davam melhor com alguns enquanto outros com todos de uma só vez.
Tinha vezes que o amarelo que não ia muito com o jeito do roxo dava uma trégua e saia algo vanguardista e de bom gosto
Claro que haviam caixas maiores do mesmo modo que existem casas grandes para fammilias maiores. Assim nasceram o rosa, o azul claro, o abóbora e outros. Caixas enormes que abrigavam os filhotes nascidos do  filhos. Por exemplo o laranja que era filhote do rosa com o amarelo.
              A caixinha se orgulhava de cada um deles e entendia que tanto por si sós ou em grupo eram capazes de operar maravilhas num papel ou até mesmo no céu. Era só dar uma chuvinha e depois abrir um sol que um belo arco iris eles formavam. O preto e o marrom aplaudiam o arco íris e diziam que era a obra de arte dos lápizinhos juntos. Obra de muito bom gosto! dizia o branco.
Depois de cada apresentação de arco íris todos voltavam em fila para a caixinha e tiravam um cochilinho até o próximo dia que mais aventuras prometia.
                   A caixinha ia para uma gaveta e ali repousava também.
Esta historia coloriu uma porta e deu vida à outra. Quem quiser que conte outraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa